Seu filho está no quintal de casa brincando com a prima e os dois combinam que são heróis prestes a viver uma aventura muito perigosa. A tampa da lata de lixo vira um escudo e o graveto no chão, uma espada! Pode parecer que é uma brincadeira inconsequente, mas este é um momento muito importante no desenvolvimento das crianças.

É durante o “faz de conta” que a criança desenvolve a imaginação, exercita a força física, a capacidade cognitiva e as habilidades emocionais. É também neste momento que a autoconfiança começa a ser estabelecida, assim como a capacidade de compartilhar, negociar e resolver conflitos.

Brincadeiras e desenvolvimento infantil em cada idade

Bebês geralmente gostam de brincadeiras individuais. Eles estão descobrindo o mundo e, por isso, exploram todos os aspectos do ambiente. Então, os mais indicados são brinquedos coloridos, que fazem barulho ou tocam música, e com diferentes texturas.

Já quando a criança começa a engatinhar, ela está pronta para brinquedos que estimulem a coordenação motora. É a hora de estimular brincadeiras com os blocos de empilhar ou brinquedos com formas geométricas devem ser encaixadas nos lugares certos.

Dos 18 meses aos três anos, as crianças querem pular, correr, escalar e brincar. E o que eles preferem nesta fase são as bolas, os carrinhos e brinquedos que estimulem a movimentação.

Dos três aos seis anos, é a fase do faz de conta. Fantasias, ferramentas de plástico que imitam as do pai ou coisas que a mãe usa no dia a dia são os preferidos dos pequenos.

Dos seis aos nove, eles gostam de desafios intelectuais, como quebra-cabeças, jogos de memória ou jogos de tabuleiro.

Já dos nove aos quatorze anos é a vez dos jogos em grupo, como futebol, vôlei, tênis, além dos jogos eletrônicos.

Participação dos pais nas brincadeiras e desenvolvimento infantil

Participar de uma brincadeira com seu filho é uma ótima oportunidade de ver o mundo com os olhos dele. Aproveite o momento, faça perguntas e o incentive a explorar o universo que ele está criando. Isso ajuda você a se comunicar de forma mais eficaz com ele e a fazer com que a educação seja um processo mais tranquilo e construtivo.

Fonte: Conteúdo de parceiro Qualicorp