Fibrose cística: diagnóstico pode vir pelo teste do pezinho

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A fibrose cística é uma doença adquirida por herança genética e sem possibilidade de cura. De acordo com o Ministério da Saúde, esse problema atinge cerca 1,5 mil brasileiros. Para conscientizar a população sobre a realidade de quem sofre com a enfermidade, no dia 5 de setembro é comemorado o Dia de Conscientização da Fibrose Cística.

Trata-se de uma doença genética autossômica, que atinge tanto homens quanto mulheres. Muitas vezes os pais do paciente possuem os genes, porém não são afetados pela doença. Grande parte das pessoas que sofrem com o problema são diagnosticadas antes dos dois anos de idade. Outras, porém, só descobrem a doença após os 18 anos. Nesses casos, observa-se uma manifestação bem mais branda da doença.

O gene defeituoso faz com que haja um acúmulo de secreções, conhecidas como muco, que podem prejudicar o sistema respiratório, digestório e as glândulas de suor. Crianças que sofrem de fibrose cística geralmente apresentam desnutrição progressiva e problemas respiratórios graves e recorrentes, como tosses com secreções e sinusites. Entre as pessoas relativamente mais velhas, podem ocorrer suor excessivo e infertilidade.

Embora não exista cura, o tratamento adequado e a manutenção de hábitos saudáveis podem melhorar muito a qualidade de vida de quem sofre com a doença. O foco é combater e abrandar os sintomas da doença, principalmente quando atingem o sistema respiratório. São receitadas inalações para abrir as vias respiratórias, além de anti-inflamatórios, para evitar infecções nos pulmões. Em casos muito extremos existe a possibilidade de transplante de pulmão. O estilo de vida do paciente também tem grande importância: evitar fumar, ter uma alimentação rica em vitaminas e praticar atividades físicas moderadas são importantes recomendações.

A ferramenta mais eficiente contra a fibrose cística é o diagnóstico, cuja conclusão pode ser feita a partir de exames que variam de acordo com a idade do paciente. Para bebês, é muito comum que a doença seja descoberta a partir do exame do pezinho. Em pessoas mais velhas, adota-se a coleta do suor.

Apesar das complicações, se somarmos diagnóstico precoce com cuidados adequados e tratamento contínuo, a pessoa portadora da fibrose cística pode ter uma vida comum, produtiva e ativa.

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