Glaucoma: de olho no perigo invisível

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Mulher fazendo consulta ocular

O glaucoma é uma doença que é caracterizada pela lesão do nervo óptico. Trata-se de uma disfunção crônica, porém passível de tratamento quando diagnosticada no início. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o glaucoma é a segunda maior causa de cegueira no mundo, ficando atrás apenas da catarata. Em relação aos números brasileiros, a Sociedade Brasileira do Glaucoma estima aproximadamente 720.000 portadores, sendo que boa parte dessas pessoas não sabe que possui a doença.

Confira abaixo a resposta para 8 dúvidas frequentes em relação ao glaucoma:

Quais são os principais sintomas? Em 80% dos casos, o glaucoma se manifesta de forma assintomática no início. Com menor frequência ocorrem dores de cabeça e oculares, como relata o Instituto Benjamin Constant, instituição de ensino para deficientes visuais localizada no Rio de Janeiro.

Como identificar e diagnosticar o glaucoma? É recomendável visitar regularmente o oftalmologista. Dessa forma, a partir de exames como o de Campo de Visão, que consiste na quantificação do campo visual detectado pelos olhos, e a Tonometria, que mede a pressão intraocular, é possível detectar alterações relacionadas ao glaucoma.

Há relação entre a pressão ocular e ocorrência do glaucoma? Sim. A pressão ocular alta é considerada um fator de risco, porém não é o único. Existem casos de pacientes com pressões elevadas e que nunca apresentaram as lesões do glaucoma.

Existe alguma relação entre a pressão arterial e a pressão ocular? Não, são assuntos diferentes. A pressão arterial é a existente dentro dos vasos sanguíneos, enquanto a pressão ocular só ocorre dentro dos olhos.

O glaucoma pode levar a cegueira? Sim. Geralmente se inicia com a perda da visão periférica, avançando gradativamente à perda total da visão.

 O glaucoma tem cura? Não, porém tem controle. O tratamento visa justamente impedir o progresso da doença. As cirurgias possuem objetivo semelhante. O processo cirúrgico consegue controlar a pressão ocular, fazendo com que a doença não se agrave, porém não recupera os danos que já foram causados pelo glaucoma.

Existe tratamento ideal? De acordo com o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o tratamento varia de paciente para paciente, porém o objetivo é sempre impedir o progresso da doença.

Histórico familiar influi na incidência de glaucoma? Sim. A existência de antecedentes de glaucoma na família pode ser considerada um fator de risco. Porém isso não quer dizer que alguém com histórico da doença na família obrigatoriamente será afetado.

Fumo e obesidade pioram o glaucoma? Não existem evidências concretas que relacionem tais hábitos ao glaucoma, porém observa-se que pessoas descuidadas com a saúde tem pior prognóstico.

 

Apesar de ser crônico e silencioso, o glaucoma pode ser controlado quando diagnosticado com antecedência. Então fique atento à saúde dos seus olhos e siga as recomendações médicas com disciplina. 

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