A vacina tríplice viral – que além de proteger contra o sarampo, também protege contra caxumba e rubéola – deve ser tomada a partir do primeiro ano de vida. São duas doses – a segunda é indicada ainda na primeira infância, aos 15 meses de idade -, mas quem não tomou, pode e deve complementar a proteção até os 40 anos de idade. De acordo com o infectologista, a baixa adesão à segunda dose contribui para a volta da doença, uma vez que garante eficácia de 97% da imunização.
Apesar de ter uma vacina segura e ofertada gratuitamente nos postos de saúde públicos de todo o país, até julho deste ano, mais de 350 casos de sarampo foram diagnosticados somente no estado de São Paulo. Entre os principais sintomas da doença – cuja duração varia de três a cinco dias – estão febre alta, mal-estar, prostração e vermelhidão na pele. Alguns casos de sarampo podem evoluir para complicações sérias, como meningite e pneumonia virais – além de complicações bacterianas, como pneumonia e sinusite.
Extremamente contagioso, o sarampo é uma doença viral que pode atingir pessoas de qualquer idade que não estejam imunizadas. Como não há tratamento específico para a condição, apenas controle dos sintomas, a única forma de prevenção é por meio da vacinação. Se grande parte da população não se vacina de maneira adequada, fica vulnerável. Além de imunizar individualmente, a vacinação tem efeito de proteção em massa: quem estiver protegido, não transmite a doença.
Revisão técnica
- Prof. Dr. Max Grinberg
- Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
- Autor do blog Bioamigo
Fonte: site Coração e Vida, produzido com a curadoria do cardiologista Dr. Roberto Kalil Filho.