A desnutrição infantil, que pode causar uma série de doenças

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A importância de uma alimentação saudável na infância é enorme. Estudos mostram que a desnutrição nesse período da vida pode provocar uma série de complicações, como anemia, obesidade, diabetes e hipertensão.

A velocidade do crescimento da criança durante o seu primeiro ano de vida é rápida e requer muita energia. As suas necessidades calóricas são cerca de duas a três vezes maiores do que as de um adulto. Nesse período, o bebê quase triplica de peso e praticamente cresce a metade da altura que tinha ao nascer.

Uma alimentação incorreta nessa fase aumenta as chances de desenvolver carências nutricionais – como a anemia por deficiência de ferro, que pode prejudicar o desenvolvimento psicológico, cognitivo e da linguagem -, e ser mais suscetível a desenvolver várias doenças quando for adulto.

É importante que até os seis meses o bebê apenas mame no peito e que o aleitamento prossiga, ao menos, até o fim do primeiro ano. Pois, o leite materno diminui a chance de a criança vir a ter uma série de doenças e contém todos os nutrientes necessários para um desenvolvimento saudável.

Depois, os alimentos devem ser introduzidos aos poucos, começando com as papinhas e os purês de frutas. Com o tempo, as papinhas devem ganhar maior consistência. Comida amassada, pedaços de carne e fruta podem ser introduzidos aos 10 meses. Só com um ano de vida a criança pode comer o mesmo que os demais.

Não substitua o leite materno por leite de vaca, pois ele tem pouco carboidrato, baixos níveis de vitaminas C, D e E e ferro e zinco insuficientes. Além disso, tem altas taxas de proteína e sódio, que comprometem a digestão e sobrecarregam os rins. Por isso, não podendo amamentar, utilize fórmulas infantis recomendadas pelo pediatra.

Para saber mais sobre alimentação saudável para crianças, acesse LINK.

Alimentação saudável no ambiente escolar

Como os responsáveis podem garantir que as crianças tenham uma alimentação saudável na escola, longe da sua vigilância? Afinal, as tentações são muitas, nem sempre as crianças são estimuladas a escolher opções nutricionalmente equilibradas no ambiente escolar e, muitas vezes, essas alternativas sequer existem.

• Negocie um dia na semana para a criança escolher o lanche que deseja levar. Prefira o meio da semana para ficar distante do final dela;

• Varie as opções de lanches o máximo possível para despertar o prazer e o desejo de comer. Bolos simples com leite e frutas na preparação são ótimas alternativas;

• Alimentos industrializados (biscoitos recheados, salgadinhos, refrigerantes etc.) são ricos em açúcar, gordura ou gordura trans. Evite-os;

• Se a criança insistir em levar biscoitos recheados, não coloque o pacote inteiro. Separe porções de 4 a 5 biscoitos para que ela não consuma em excesso;

• Se a criança comprar o lanche na escola, oriente para que ela escolha os salgados assados, sanduíches de pão integral e sucos naturais;

• Coloque sempre uma fruta na lancheira ou mochila, fazendo com que a criança participe da sua escolha;

• Também é necessário incluir uma opção de carboidrato (como bisnaguinha, bolo, broa, biscoitos integrais, torradinhas etc.) para repor a energia;

• Coloque sempre na lancheira ou mochila uma garrafinha com água ou suco para manter a criança bem hidratada. Afinal, a desidratação pode provocar cansaço, dores de cabeça, dificuldade de concentração e mal-estar geral.

Fontes

Revista Nutrição em Pauta (http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php?cod=443);
Revista Pais & Filhos (http://www.revistapaisefilhos.com.br/saude-ate1/169/um-ano-que-dura-para-sempre);
Associação Brasileira de Nutrição – Asbran (http://www.asbran.org.br/).