Compulsão alimentar atinge mais às mulheres

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Comer em excesso, grandes quantidades de comida em intervalos curtos de tempo e com o sentimento de que não há controle sobre o que está sendo ingerido. Assim funciona a chamada compulsão alimentar, que pode ocorrer em qualquer idade, mas costuma aparecer já no final da adolescência, em uma proporção de três mulheres para cada homem afetado pelo problema. Geralmente, está associada ao excesso de peso ou à obesidade.

É normal que, ocasionalmente, como em festas, haja um excesso na alimentação. O problema ocorre quando o exagero se torna regular e, em muitos casos, a comilança é mantida em segredo. Quem passa por isso pode até sentir vergonha do que acontece, mas é difícil resistir à vontade de continuar comendo.

Entre outros sinais da presença do distúrbio é possível citar: comer de maneira rápida durante os momento de compulsão; comer muito mesmo quando não se está com fome e comer até sentir desconforto.

É muito difícil conseguir lidar sozinho com o problema, portanto, quem sofre com a compulsão alimentar precisa de tratamento psicológico, que inclui terapia comportamental e para os relacionamentos interpessoais. Em alguns casos, podem ser necessários medicamentos.

Acompanhe mais algumas dicas:

• Tenha atenção com algumas das consequências mais graves da compulsão alimentar, como depressão, pensamentos suicidas, diabetes do tipo 2 e problemas cardíacos;
• Ao procurar ajuda médica, faça uma lista de todos os sintomas, mesmo aqueles que aparentam não estar relacionados com a compulsão alimentar;
• Não tente entrar em dietas se você acha que sofre de compulsão alimentar. Isso pode levar a mais episódios de crise;
• Procure não pular o café da manhã;
• Mantenha em casa quantidades menores de comida armazenada;
• Não deixe de seguir o tratamento médico-psiquiátrico e procure atividades alternativas que ajudem a lidar com o problema. Muitas pessoas veem benefícios na ioga;
• Procure um especialista e receba as orientações adequadas para começar a praticar atividades físicas.

Saiba mais
http://www.win.niddk.nih.gov/publications/binge.htm
http://www.mayoclinic.com/health/binge-eating-disorder/DS00608
http://www.hcnet.usp.br/ipq/revista/vol31/n4/170.html
http://www.unifesp.br/dpsiq/polbr/ppm/atu1_07.htm