Dia da visibilidade trans – Quebrando barreiras

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Dia da visibilidade trans, quebrando barreiras

O dia 29 de janeiro é uma data muito importante para a comunidade LGBTQIA+ aqui no Brasil. Afinal, esse é o Dia Nacional da Visibilidade de Travestis e Transexuais, mais conhecido como o Dia Nacional da Visibilidade Trans.

A data é nova, foi criada em 2004, quando um grupo de ativistas trans esteve no Congresso Nacional e participou do lançamento da primeira campanha contra a transfobia.

Se você já ouviu falar da data, mas não conhece muito bem a história ou o que ela significa, continue acompanhando o texto e confira mais informações sobre o Dia Nacional da Visibilidade Trans.

Como surgiu o Dia Nacional da Visibilidade Trans?

A luta por direitos é sempre um marco na história. Assim como muitas datas, o Dia Nacional da Visibilidade Trans nasceu depois de uma manifestação em Brasília.

O fato ocorreu no dia 29 de janeiro de 2004, quando um grupo de mulheres trans partiram rumo à Brasília, para reivindicar direitos e mais visibilidade para a causa.

Neste dia, foi lançada a campanha “Travesti e Respeito”, com objetivo de chamar atenção do Congresso Nacional, para olhar o movimento e aprovar projetos de leis para as pessoas trans.

Esse foi o primeiro movimento da comunidade trans, que mexeu com toda a sociedade. Agora, em todos os anos, diversas passeatas são organizadas pelo país, para garantir que o tema não seja esquecido e que mais pessoas estejam ligadas com a causa.

O cenário brasileiro

Ao analisarmos os índices de violência no Brasil, vemos os desafios que as pessoas trans enfrentam todos os dias, seja dentro de casa, nas ruas ou nos ambientes públicos.

Infelizmente, a violência doméstica, está em primeiro lugar neste trágico ranking. Os ataques ocorrem dentro do próprio lar, local que deveria ser o mais seguro.

Lembrando que, quando falamos de agressão, não mencionamos apenas as violências físicas, mas também as verbais, que mexem com o psicológico e causam insegurança na maioria das vítimas.

Números brasileiros

De acordo com dados coletados e divulgados no relatório da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra), em 2020, 175 travestis e mulheres trans foram assassinados em solo nacional.

O estado que registrou o maior número de agressões foi São Paulo, seguido de Ceará, Bahia, Minas e Rio de Janeiro.

E, em 71% dos casos, o assassinato ocorreu em local público.

Entretanto, mesmo com os dados, muitos integrantes do movimento ainda acreditam na subnotificação, ou seja, que o número de violências é maior, mas que muitos deixam de denunciar por medo ou por falta de segurança.

Respeito

As conquistas das pessoas trans estão em constante transformação por conta dos movimentos, que levantam a bandeira do respeito e cuidado com todes.

Viver seguro e sentir-se bem são direitos de todes.

E o que podemos fazer para ajudar nesse Dia Nacional da Visibilidade Trans? Conhecer a comunidade, procurar informações confiáveis, dar voz e estar aberto para amar e respeitar as diferenças. Afinal, somos todes seres humanes.

Quer conhecer um pouco mais dessa luta?

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