Hipertensão

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A hipertensão é uma doença que pode afetar os indivíduos em diversas faixas etárias, sendo freqüente nas idades mais avançadas. Os níveis da pressão são alterados, ao longo do dia e da noite, conforme a necessidade de sangue no corpo, a força das batidas do coração e a contração dos vasos. No entanto, essas mudanças não significam que uma pessoa possui hipertensão. A doença se revela a partir do momento em que os níveis permanecem elevados em diversos momentos, horários e posições corporais.
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os valores considerados ideais para a pressão arterial são de 120 x 80 mmHG (milímetros de mercúrio). Valores superiores a 140 x 90 mmHG são caracterizados como hipertensão. Em adultos com mais de 18 anos, a doença é considerada grave a partir de 180 x 110 mmHG.
 
O consumo exagerado de sal é um dos principais responsáveis pela hipertensão, já que retem líquidos e aumenta a pressão. De acordo com a recomendação da OMS, uma pessoa deve ingerir, no máximo, seis gramas de sal por dia. No Brasil, essa média chega a superar 10 gramas. Uma alternativa ao sal é a sua versão light, que possui menor quantidade de cloreto de sódio e é rico em potássio, elemento que atua na redução da pressão arterial. No entanto, a retirada total do sal da alimentação também é prejudicial, alerta Dr. José Renato das Neves, cardiologista do Hospital Samaritano de São Paulo. “A ausência provoca sonolência e fraqueza”, destaca o médico.
 
“A hipertensão aumenta muito o risco de problemas cardiovasculares futuros, como infartos, acidentes vasculares e insuficiência renal”, explica Dr. José Renato. O especialista acrescenta que menos de 30% dos hipertensos em tratamento estão compensados. “É fundamental conscientizar os pacientes que a doença não tem cura, mas pode e precisa ser controlada”, finaliza.
 
Hospital Samaritano – Dr. José Renato das Neves