Alimentação na pandemia, como ela pode ajudar?

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Mãe e filha cortando legumes, ao lado, texto: Alimentação em tempos de pandemia: tudo o que você precisa saber.

A pandemia da COVID-19 já faz parte da nossa realidade há mais de um ano. Nesse meio tempo, diversos profissionais e organizações de saúde têm buscado alternativas para prevenir e combater o vírus. Entre os cuidados básicos que devem ser tomados por toda a população, estão o uso de máscara, isolamento social e higienização constante das mãos. Mas além disso é preciso incluir uma alimentação saudável, porque ela é capaz de deixar o organismo mais forte, aumentando as suas barreiras de defesa. A seguir, veja como a alimentação na pandemia pode ajudar na luta contra a COVID-19.

Existem alimentos que previnem a COVID-19?

Um e-book organizado pela Secretaria de Saúde Pública do Pará, com a colaboração de diversas nutricionistas, evidencia que nenhum alimento é capaz de prevenir ou combater a COVID-19 de forma isolada.

No entanto, uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes como a vitamina C, vitamina D, vitamina E, zinco e ácido fólico, por exemplo, é capaz de fortalecer o sistema imunológico.

Na prática, isso significa que essas substâncias atuam aumentando a capacidade do organismo de combater agentes invasores, como o próprio Coronavírus.

Assim, pessoas que tem mantido uma alimentação equilibrada na pandemia, priorizando alimentos naturais, rica em frutas, verduras e legumes e evitando os produtos industrializados, estão tornando o seu corpo mais apto para lutar contra o vírus caso venham a contraí-lo.

Quais alimentos consumir?

A dúvida fica em como colocar na prática essa alimentação saudável na pandemia, para que ela fortaleça o sistema imunológico, ou seja, quais alimentos priorizar nesse momento em que conquistar uma imunidade forte é tão importante – não apenas para prevenir a COVID-19, mas outras doenças, evitando precisar de atendimento médico e hospitalar.

Entre os alimentos que mais contribuem nesse sentido estão os seguintes:

  • Frutas cítricas, como o limão e a laranja: são ricas em vitamina C, um dos principais nutrientes fortalecedores da imunidade e com grande propriedade anti-inflamatória.
  • Peixes, como a sardinha, salmão e atum: tem uma alta concentração de ômega-3, um ácido graxo que regula as células de defesa do organismo.
  • Oleaginosas, como nozes e castanhas: são ricas em zinco, um mineral que age diretamente na ativação dos linfócitos T, células importantes do sistema imune.
  • Alho: contém uma substância chamada alicia, que combate diretamente a proliferação de vírus, bactérias e outros agentes invasores. Além disso, também reduz a resposta inflamatória do organismo e ativa a resposta imune.
  • Iogurte natural: possui em sua formulação bactérias boas que equilibram a flora intestinal, potencializando a absorção de outros nutrientes e também regulando a resposta do sistema imunológico.

É fácil perceber que essa alimentação saudável, capaz de deixar o organismo mais protegido, não envolve alimentos específicos e que já não façam parte do dia a dia da maior parte das pessoas. Por isso, a questão é realmente priorizar esses alimentos que todos já sabem que são saudáveis.

É necessário suplementar?

A suplementação de vitaminas só é recomendada com orientação médica.

Não adianta consumir vitamina C em excesso, por exemplo, porque todo o excedente pode causar outros problemas. Assim, é importante procurar um nutricionista que vai solicitar os exames adequados e, a partir daí, verificar a necessidade ou não de suplementação.

Quais alimentos evitar?

Se, por um lado, existem alimentos que devem ser priorizados, por outro, também existem aquelas opções que é melhor evitar. A ciência já comprovou que uma alimentação com excesso de gordura, açúcar, sódio e produtos industrializados pode ativar processos inflamatórios, deixando o sistema imunológico sobrecarregado. Assim, diante de um agente invasor como a COVID-19, a sua atuação será mais limitada.