Enfrente o volante e supere o medo de dirigir

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Dirigir sempre foi sinônimo de liberdade e autonomia. Mesmo assim, algumas pessoas, por medo da velocidade, traumas e outras fobias, não aproveitam essa mobilidade e independência. Não é raro encontrar um motorista habilitado que usa a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) apenas como documento de identidade ou CPF. Dirigir? Nem pensar.

As fobias sociais estão cada vez mais comuns nos dias de hoje. E os sintomas mais comuns para o pânico ao volante são as pernas bambas, suor excessivo e mãos trêmulas, reações semelhantes a de qualquer situação de extremo estresse ou medo intenso.

A insegurança, causada diante da sensação de independência ao conduzir um automóvel, pode ser a consequência de um trauma, especialmente decorrente de algum acidente de trânsito gravado na memória.

Ultrapassar barreiras
O primeiro passo para superar o medo é acreditar em si mesmo. O conselho dado pelos especialistas pode parecer óbvio, mas, na prática, a tarefa é difícil. Por esse motivo, terapia e aulas especiais são saídas para quem sofre ao pensar em dirigir.

O apoio de psicólogos e auto-escolas especializados para motoristas habilitados que desejam acordar de um pesadelo, vencer a fobia e seguir em frente já é realidade em grandes cidades brasileiras. Na maioria dos casos, um tratamento psicoterapêutico, com acompanhamento psicológico regular pode ser eficiente para vencer a fobia.

Geralmente, as informações relevantes para os profissionais são adquiridas por meio de entrevista e avaliação, que tem a finalidade de coletar dados sobre a história de vida e as expectativas dos alunos em relação ao ato de dirigir.

Reaprendizagem
O tratamento dura, em média, cerca de seis meses. Reaprender pode ser o maior desafio para quem não conduz um carro há muito tempo. Para os especialistas, essas etapas são indispensáveis para uma reinserção integral.

A prática deve ser construída respeitando o tempo de cada um. O inicio geralmente é básico até o domínio de outros mecanismos do carro. O aluno dirigir em lugares calmos e sem movimento são importantes somente durante o período da reaprendizagem. Após essa fase, a pessoa vai, gradativamente, para trânsitos leves, moderados e intensos.

Ansiedade
Os acompanhantes terapêuticos (profissionais que apoiam os novos motoristas no carro) são preparados para ensinar a perder o medo de dirigir de uma forma diferente em relação ao método utilizado nas auto-escolas.
Já para aqueles que na hora do exame prático sofrem com o frio na barriga, o ideal é respirar profundamente por três vezes – o exercício ajuda a diminuir a nervosismo em qualquer tipo de prova.

Dessa forma, a ansiedade, comum entre os alunos, é trabalhada com paciência e a terapia faz com o tratado consiga se expressar e superar seus temores.


Fontes:

The Driving Anxiety Institute
School of Psychology, Massey University – Nova Zelândia
Arizona State University (EUA)