No transtorno de ansiedade social, também chamado de fobia social, interações cotidianas podem causar uma ansiedade irracional, medo e constrangimento.
 

Embora seja uma condição crônica de saúde mental, o aconselhamento psicológico, medicação e o aprendizado de habilidades de enfrentamento ajudam a ganhar confiança e melhoram a capacidade de interagir com os outros.
 

Como muitos outros problemas de saúde mental, provavelmente resulta de uma complexa interação entre genes e ambiente, podendo incluir traços herdados, a química e a própria estrutura do cérebro, além de experiências negativas.
 

Não há faixa etária ou sexo com maior incidência de fobia social, mas as experiências negativas geralmente têm relação com problemas na infância, como pais agressivos que fazem com que os filhos tenham uma percepção hostil do mundo, fazer parte de uma família afetivamente fria, durante a infância ter passado por experiências silenciosas ou públicas de humilhação e, ainda, problemas familiares que causem humilhação.
 

Os critérios para diagnosticar o transtorno de ansiedade social incluem: medo persistente de situações sociais em que a pessoa acha que pode ser avaliada ou agir de maneira constrangedora ou humilhante; nível de ansiedade desproporcional à situação; evitar situações sociais que produzam ansiedade; ansiedade e angústia que interferem na vida diária; bem como reações físicas a essas situações, como sudorese e taquicardia.
 

 

Referências:
http://www.mayoclinic.com/health/social-anxiety-disorder/DS00595
http://www.einstein.br/einstein-saude/bem-estar-e-qualidade-de-vida/Paginas/timidez-sob-controle.aspx