Alimentação na gravidez: nutrientes e cuidados essenciais

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Uma alimentação adequada durante a gravidez faz bem para a saúde da mãe e do bebê. Como a criança está em formação, desde os órgãos internos até cabelos e pele, os alimentos escolhidos na gestação interferem também no seu desenvolvimento.

Além de todo o acompanhamento médico para checar a saúde da mãe e do feto, é importante ter uma atenção especial também com a alimentação, que requer um equilíbrio entre o grupo de nutrientes, quantidade e frequência das refeições.

“As necessidades energéticas e proteicas da gestante são maiores do que a da mulher não gestante. Isso deve-se ao aumento do metabolismo e aos ajustes fisiológicos da gestação, mas não é tão grande a ponto de acreditar que seja necessário ‘comer por dois’. O aumento gira em torno de 300 calorias a partir do 2º e 3º trimestre e 10 gramas de proteínas por dia”, explica Luciana da Costa, nutricionista do Hospital e Maternidade Santa Joana.

Ou seja, a quantidade não é muito maior do que a mulher comia antes de engravidar, já que as calorias a mais equivalem, em média, a um pão francês e a um copo de leite além do que de costume. O aumento excessivo de peso, inclusive, pode acarretar em problemas para a mãe e para o bebê, como diabetes gestacional, pressão alta e um parto prematuro.

No entanto, apostar na variedade e qualidade dos alimentos ingeridos pode resultar em ganhos tanto para a mãe quanto para o bebê. Isso porque com a evolução da gravidez e a escolha de alguns alimentos favorecem o desenvolvimento de áreas específicas do organismo da criança.

“A suplementação de ômega 3, a partir da 32ª semana, por exemplo, ajuda a melhorar a formação da parte cognitiva e intelectual do bebê. É recomendado que, a partir desse período, a gestante comece a ingerir linhaça e peixes, como o salmão, que têm mais desse nutriente”, explica a especialista.

O ácido fólico é outro nutriente importante e essencial para a formação do bebê, sendo indispensável nos primeiros meses, quando o tubo neural da criança está sendo desenvolvido. Apesar de ser encontrado em alimentos como lentilha, espinafre e feijão, como a quantidade necessária no primeiro trimestre da gestação é bastante significativa, é comum os médicos indicarem o uso de um suplemento.

“Outros nutrientes como o ferro também são fundamentais, mas nem sempre é possível alcançar as recomendações com a alimentação. Por isso, habitualmente, os médicos prescrevem alguma vitamina específica para gestantes. Esse nutriente é geralmente encontrado nas folhas verdes escuras e nas carnes”, complementa a nutricionista.

Tão importante quanto saber o que comer é ter conhecimento do que deve ser evitado nessa fase, como bebidas alcoólicas, carnes cruas ou mal passadas e café em excesso, por exemplo.

“O cuidado com a alimentação é de extrema importância durante a gestação. Deve-se evitar carnes mal passadas, frutas, legumes e verduras mal higienizadas e leites e derivados não higienizados, pois existe o risco de transmissão de toxoplasmose. O peixe cru também não é recomendado durante a gestação. Prefira outros pratos da culinária japonesa que sejam preparados com carnes cozidas”, orienta Luciana.

A toxoplasmose na gravidez pode aparecer e sequer apresentar sintomas para a mãe, mas causar graves problemas para o feto, como cegueira e atraso mental. No passado, era muito atribuída ao convívio com gatos, mas hoje já se sabe que a transmissão pode se dar através dos alimentos contaminados, muito mais até do que pelos felinos. Por isso, deve-se ter atenção redobrada.

O consumo de bebidas alcoólicas também deve ser evitado, uma vez que estudos recentes apontam que não há quantidade segura para seu consumo durante a gestação, podendo ser prejudicial à formação fetal.

Até mesmo o café, que pode ser um artifício usado por algumas gestantes para se manterem alertas, quando o próprio organismo está mais lento, deve ser consumido com moderação.

“A quantidade de café liberada durante a gestação ainda apresenta estudos conflitantes. O consumo de até 200 mg de cafeína por dia [cerca de 300 ml de café] não demonstra risco durante a gestação. Quantidades maiores podem estar associadas ao baixo peso ao nascer e maior risco de aborto espontâneo, bem como insônia, irritabilidade, dores de cabeça e desidratação da mãe”, alerta a nutricionista.

Buscar a orientação de um especialista pode ajudar a montar um cardápio que contenha os nutrientes necessários para a mãe e para o bebê e que seja adequado aos hábitos alimentares e à rotina da gestante.

Revisão técnica

  • Prof. Dr. Max Grinberg
  • Núcleo de Bioética do Instituto do Coração do HCFMUSP
  • Autor do blog Bioamigo

Fonte: site Coração e Vida, produzido com a curadoria do cardiologista Dr. Roberto Kalil Filho.

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