A anemia não é a única complicação que a falta de ferro pode trazer. A deficiência desse nutriente é a carência nutricional que mais afeta pessoas no mundo e pode causar distúrbios psicológicos, diminuição de aprendizado, constantes infecções e até mesmo a morte. Mas alguns cuidados com a alimentação podem prevenir todos esses problemas.

As crianças, as mulheres em idade fértil e as gestantes são as que mais sofrem pela falta de ferro – que é essencial em nosso organismo, por atuar na formação de células vermelhas do sangue, transportar de oxigênio pelo organismo e estar envolvido na função imunológicas.

Em relação às crianças, estudos sugerem que níveis mais baixos de ferro no organismo contribuem para que os sintomas do transtorno de déficit de atenção sejam mais graves naquelas que possuem um histórico familiar da doença.

Mas as adolescentes também precisam de atenção em relação à quantidade de ferro no organismo. Por conta das dietas restritivas, comuns nessa fase, e da menstruação, que causa a perda do nutriente, é comum que elas fiquem com a quantidade de ferro no organismo abaixo do normal.

Além de evitar problemas de saúde, aumentar a ingestão de ferro durante adolescência e a vida adulta faz uma grande diferença no desenvolvimento educacional e profissional, já que a deficiência do nutriente afeta a memória e a capacidade de aprendizado e de concentração.

Sinais da carência de ferro no organismo

Os sintomas da falta de ferro no organismo são cansaço constante, pele pálida, perda de apetite e diminuição da tolerância para exercícios. A falta de ferro também pode causar dificuldade de controlar a temperatura corporal, aumento na queda de cabelo e baixa no sistema imunológico, tornando a pessoa mais vulnerável a infecções.

Aumentar a absorção de ferro por meio da alimentação

A alimentação é uma das principais fontes de ferro. Esse nutriente está em alguns alimentos em de origem animal (como carne, vísceras, sardinha) cereais, leguminosas (como feijão) e em hortaliças (como a beterraba). Cerca de 25% do ferro de carnes, peixes e aves são absorvidos pelo organismo. No entanto, a absorção de ferro dos cereais, vegetais é frutos é mais baixa, por isso é recomendado complementar a alimentação com opções ricas em vitamina C e proteínas da carne.

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Comidas industrializadas costumam ser muito mais rápidas e práticas, porém as altas quantidades de gorduras e conservantes presentes nesse tipo de alimento podem comprometer diretamente nossa saúde. Essa relação pode ser observada a partir de países como os Estados Unidos, onde comidas industrializadas são a base da alimentação. Consequentemente, cerca de 40% da população estadunidense é obesa. No Brasil, por exemplo, o número de obesos gira em torno de 18%. A parcela brasileira é bem menor, porém é preocupante.

Além de serem altamente gordurosas, essas comidas são pouco nutritivas. É muito comum, após comermos um fast food, não nos sentirmos saciados ou apresentarmos a sensação de cansaço físico e emocional. Isso se deve ao baixo valor nutricional, comum em boa parte dos alimentos industrializados. Para ficar mais claro, separamos alguns exemplos de desse tipo de comida que são bastante consumidos.

Comidas congeladas: embora práticas e saborosas, lasanhas e pizzas congeladas não devem ser consumidas com frequência. São alimentos repletos de gorduras saturadas e sódio, que consumidos em grandes quantidades podem causar problemas cardíacos.

Carnes processadas: embutidos, bacons e nuggets são realmente muito saborosos e práticos, porém são altamente gordurosos e ricos em sódio. Além disso, existem pesquisas que associam o consumo desses alimentos ao câncer, principalmente o de intestino.

Bolachas recheadas: comum entre as crianças, esse alimento agrega baixíssimo valor nutricional, tem grande quantidade de açúcar e aumenta o mau colesterol, prejudicando o colesterol bom. Os corantes, que as deixam coloridas, também são prejudiciais, sendo ligados à hiperatividade e ao déficit de atenção.

Macarrão instantâneo: para que a massa fique naquela consistência, desidratada, ela é pré-cozida e frita, o que a torna três vezes mais gordurosa do que um macarrão normal. O tempero, por sua vez, possui uma quantidade de sódio maior do que a recomendada para o dia inteiro.

Embora não existam comidas proibidas, principalmente quando consumidas com moderação, é interessante procurarmos novas alternativas de alimentação, evitando os produtos industrializados. Muitas vezes encontramos sabores melhores descascando do que desembalando.

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