O Dia Mundial de Luta Contra a AIDS tem como objetivo fortalecer a luta contra o vírus HIV, estimulando a prevenção e o combate à discriminação da doença. A data surgiu no ano 1987, a partir de uma decisão da Assembleia Mundial da Saúde, em parceria com a Organização das Nações Unidas. Na ocasião ficou decidido que o dia 1º de dezembro seria a data oficial de combate à doença. O Brasil aderiu a data, com o aval do Ministério da Saúde, no ano de 1988.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (na sigla inglesa AIDS), de acordo com pesquisas genéticas, surgiu no início do século XX, no centro-oeste do continente africano, porém só foi registrada em 1981, no Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos da América. A descoberta do vírus causador da doença, o HIV, também se deu no início daquela década.
O HIV pode ser transmitido a partir de transfusões de sangue, pela transmissão vertical, de mão para filho, e pelo compartilhamento de seringas contaminadas. Porém, a causa mais comum de transmissão da doença, ocorre por meio de relações sexuais sem preservativo. Muitas vezes, uma pessoa contaminada pelo vírus pode ficar até 10 anos sem manifestar a AIDS, fazendo com que o silêncio a torne ainda mais perigosa. Em estágio avançado, ou seja, quando já existe a manifestação da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, o principal risco são as doenças oportunistas, que seriam facilmente combatidas pelo sistema imunológico. Porém, devido ao sistema estar comprometido, tais doenças podem se tornar letais.
Sendo as relações sexuais sem preservativo a principal forma de contágio do HIV, a forma mais segura de prevenir a doença é fazer sexo seguro, sempre com uso de preservativos. Em caso de ferimentos ou agressões sexuais, existem os tratamentos profiláticos pós-exposição, que reduzem os riscos de contaminação pelo HIV.
A AIDS, que antigamente era considerada uma doença letal, onde após o diagnóstico, a expectativa de vida era entre e 6 e 19 meses. Com a evolução dos tratamentos, acabou por ser considerada muitas vezes uma doença crônica. Hoje em dia, a expectativa de um jovem adulto soropositivo, seguindo o tratamento de maneira correta e prevenindo infecções oportunistas, pode chegar até 50 anos. Logicamente, quanto mais atrasado for o diagnóstico, menor será a eficiência do tratamento.
Apesar da situação do soropositivo ter melhorado significativamente com o avanço da medicina, ainda assim, é uma vida que exige disciplina rigorosa e que acompanha consideráveis restrições. Dessa forma, não descuide dos meios de prevenção, eles são a melhor maneira de manter longe o HIV.
Fonte: Conteúdo Qualicorp