O plano de saúde cobre abdominoplastia ou não tem obrigação? Essa cirurgia, tão desejada por homens e mulheres do nosso país, ainda causa muitas dúvidas na população. Isso porque elas não sabem se o seu convênio arca com os gastos necessários para sua realização.

Preparamos este artigo para esclarecer as principais dúvidas sobre o tema. Durante a leitura, você vai entender se pode ou não solicitar a realização da cirurgia, se os planos podem cobrir ou não, e quem tem direito a recebê-la. Confira!

Guia:

• Plano de saúde cobre abdominoplastia?

• O que é abdominoplastia?

• Quando fazer uma abdominoplastia?

• Quais são as contra indicações da abdominoplastia?

O plano de saúde cobre a abdominoplastia por estética?

Geralmente, não. Porém, existem exceções, por exemplo, quando o excesso de pele pode prejudicar a saúde da pessoa. Nessa situação, a cobertura pode ser obrigatória.

O melhor caminho é apresentar um laudo médico que comprove a necessidade do procedimento, o que vai ser confirmado pela perícia do plano de saúde. Após esse processo, o procedimento possivelmente será liberado.

Qual convênio cobre a abdominoplastia?

Depois que o paciente provar que precisa do procedimento por questões de saúde, por lei, o convênio não pode deixar de arcar com os custos da cirurgia. Algumas operadoras que cobrem abdominoplastia são: Unimed, Bradesco Seguros e Amil. Mas, por lei, todas são obrigadas. Por isso, é importante escolher e manter um bom plano de saúde e, assim, ter mais proteção para você e sua família.

Quem tem direito à abdominoplastia pelo convênio?

O plano de saúde cobre a abdominoplastia apenas em determinados casos, por isso, é importante entender se você se enquadra nesses grupos. De maneira geral, titular ou dependentes do plano que sofrem com uma condição que torna necessária a retirada da pele tem direito à cirurgia pelo convênio.

Cirurgia bariátrica: pessoas que fizeram esse procedimento e depois precisam retirar o excesso de pele.

Complicações com pele ou gordura: pessoas que passam por complicações por causa do excesso de pele e/ou gordura flácida na área, desde que com indicação médica, podem solicitar a realização do procedimento.

Diástase: é o afastamento dos músculos do abdômen formando um espaço no centro da barriga.

O plano cobre a abdominoplastia para quem tem diástase?

Sim, o plano de saúde cobre a abdominoplastia em caso de diástase, porque, além do incômodo estético, existem prejuízos funcionais. Mas é necessário apresentar indicação médica para a realização do procedimento. Busque essa documentação comprobatória antes mesmo de entrar em contato com o seu plano de saúde.

Como é feita a abdominoplastia?

O procedimento cirúrgico costuma durar entre 2 e 4 horas. É aplicada uma anestesia peridural, são feitos cortes na barriga, o excesso de pele e gordura são retirados e os músculos abdominais suturados. A recuperação é dolorosa nos primeiros dias, mas vai melhorando com o tempo. A internação pós-cirurgia costuma durar de 2 a 4 dias para garantir que não haja complicações.

Quando fazer uma abdominoplastia?

A cirurgia pode ser necessária quando uma pessoa fica com excesso de pele na barriga, após perder muito peso. Isso porque essa condição, chamada de “barriga de avental”, pode ser danosa para o corpo, causando dores nas costas e danos à autoestima.

Já os casos de diástase são causados por uma série de fatores, sendo os mais comuns: gravidez, idade avançada, perda ou oscilação grande de peso, hereditariedade e cirurgia bariátrica.

Em todo o caso, é importante procurar um médico especialista na área para saber se a cirurgia é necessária ou não.

Quais são as contraindicações da abdominoplastia?

Nem todas as pessoas que desejam fazer esse procedimento estão liberadas por conta de certas condições físicas. De maneira geral, fumantes, mulheres que pretendem engravidar e pessoas com cardiopatias devem evitar o procedimento.

Antes de fazer a cirurgia, uma série de exames deve ser realizada para garantir que seu corpo está pronto para o procedimento. Em todo caso, sempre faça acompanhamento com um médico especialista da área.

E, para informações mais precisas, o melhor é entrar em contato direto com a sua operadora de saúde e verificar as condições para beneficiários titulares e dependentes.

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