Infecções pelo vírus HIV continuam crescendo no Brasil

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O HIV, vírus da imunodeficiência humana, é o responsável pela infecção da Aids, doença que ataca o sistema imunológico e deixa o organismo debilitado, favorecendo outras infecções. Porém, isso muitos já sabem. O que nem todos sabem é que o número de infecções por HIV tem crescido – e muito – entre os jovens no Brasil. Dos 136 mil casos notificados entre 2007 e 2016, 52% são casos de pessoas entre 20 e 34 anos.

O principal motivo desse aumento é o comportamento sexual dos jovens. A transmissão do vírus ocorre, na grande maioria dos casos, por meio de relações sexuais desprotegidas. Segundo a pesquisa “Juventude, Comportamento e DST/Aids”, realizada pela Caixa Seguros com o acompanhamento do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), quatro a cada dez jovens acham que não precisam usar camisinha em um relacionamento estável.

Os riscos da contaminação por HIV

O HIV ataca principalmente os linfócitos (células brancas) e faz com o sistema de defesa perca, pouco a pouco, a capacidade de responder adequadamente a ameaças. Vale ressaltar que estar infectado pelo HIV não é a mesma coisa que ter Aids ¿ que é a síndrome da imunodeficiência adquirida. A doença é um agravamento da infecção pelo vírus com o desenvolvimento de doenças oportunistas.

O tratamento para a infecção pode ser feito por meio do uso de medicamentos antirretrovirais. Eles não matam o vírus do HIV, pois ainda não há chance de cura, mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Entretanto, é importante saber que esse tipo de tratamento é para a vida toda e precisa de acompanhamento médico para avaliar a adaptação do organismo e os efeitos colaterais.

Como se prevenir de uma infecção por HIV

O uso de preservativos ainda é o método mais eficaz para se prevenir de infecções por meio do vírus HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Mesmo quem já tem o vírus precisa utilizar, pois o preservativo previne contra uma nova infecção do vírus, que pode agravar ainda mais a condição de saúde da pessoa infectada.

Além disso, você também precisa ter cuidado ao usar objetos perfurocortantes que já tenham sido utilizados por outras pessoas, como, por exemplo, alicates de unha ou seringas de injeção. Tenha certeza que eles estejam sempre esterilizados.

E, no caso de você ter tido relações sexuais desprotegidas, é possível fazer um tratamento – conhecido como profilaxia pós-exposição (PEP) – dentro de 72 horas após a exposição. A profilaxia é feita sempre sob a orientação médica. Geralmente, é preciso tomar determinados medicamentos por 28 dias e fazer alguns exames para verificar se houve ou não infecção pelo vírus.

De qualquer forma, embora seja indispensável, a PEP não garante que a pessoa que possivelmente foi exposta ao vírus esteja isenta da infecção. Por isso, esta não é uma alternativa para quem deseja fazer sexo sem proteção. A melhor maneira de evitar o contágio continua sendo o uso de preservativo e evitar o contato com agulhas e objetos cortantes utilizados por pessoas que possam ter o vírus.

Fonte: Conteúdo Qualicorp

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