Displasia mamária não é câncer

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Conhecida no meio médico como alterações funcionais benignas da mama (AFBM), a displasia mamária é uma irritação – não é uma doença – que causa retenção de líquido da mama e aumento da quantidade do tecido de sustentação. Essa alteração torna as mamas femininas mais sensíveis e cheias de pequenos nódulos endurecidos e dolorosos, na maioria dos casos na fase pré-menstrual.
O importante é que o incômodo não induz e nem se transforma em câncer da mama, podendo desaparecer espontaneamente. Algumas mulheres podem se assustar sentindo os pequenos caroços, mas a displasia é uma alteração funcional e comum dos seios.

Outras alterações perceptíveis são o aumento no volume da mama com o aparecimento de nodulações próximas às axilas e a formação de cistos, que são cavidades fechadas onde se acumulam líquido, causando dor e sensibilidade dos nervos.

Os pequenos nódulos são facilmente identificáveis em exames de ultrassonografia e mamografia – solicitada após os 35 anos –, para esclarecer o diagnóstico e até mesmo afastar uma doença maligna. A displasia mamária atinge cerca de 70% das mulheres na faixa etária entre os 25 anos até a menopausa e podem ser acentuadas dependendo das características emocionais e teor hormonal.
Apesar de ser uma disfunção normal do corpo, a displasia precisa ser avaliada e cuidada. Geralmente, o tratamento é feito com medicamentos específicos prescritos pelo mastologista, dependendo do conjunto dos sintomas e da intensidade do caso para cada mulher.

Não há, na maioria das vezes, necessidade de cirurgia. Para aliviar o desconforto, há o esvaziamento dos cistos formados com o procedimento simples de punção – aspiração do líquido dentro da mama.

Para minimizar o desconforto mamário:
– Banhos mornos aliviam a dor. Faça compressas com bolsa de água morna ou na hora do banho, deixe a água cair devagar sobre as mamas.
– Pratique regularmente exercícios físicos.
– Reduza o consumo de sal, doces, refrigerantes e cafeína.
– Faça a ingestão de alimentos ricos em vitamina E (soja, espinafre, ovos, alface, rúcula, espinafre e cereais) para diminuir a dor nas mamas; para a eliminação de líquidos consuma morango, melão, melancia, alcachofra, agrião e para reduzir o inchaço devore figos, amêndoas, bananas e frutos do mar.

Fontes:

Sociedade Brasileira de Mastologia
Biblioteca Virtual em Saúde (Ministério da Saúde)
Lance Armstrong Foundation