Benefícios da musicoterapia: a música para os ouvidos, mente e alma

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Grupo se reúne tocando instrumentos em sessão de musicoterapia - Qualicorp

Sons, ritmos, melodia e harmonias. Por meio da música, se estabelece um canal de comunicação extremamente sensível, que transmite a cada nota sentimentos e mensagens a quem ouve – o que se reflete no corpo e na mente. A musicoterapia se utiliza dessa sensibilidade e da possibilidade de expressão que a música representa para proporcionar uma melhor qualidade de vida a um paciente, esteja ele num processo preventivo, de reabilitação ou em tratamento. Saiba como funciona a musicoterapia e os práticos benefícios da musicoterapia.

Quem pode ser beneficiado com a musicoterapia?

  • Pacientes em UTI;
  • Indivíduos com dores crônicas;
  • Idosos;
  • Crianças;
  • Pessoas com autismo;
  • Indivíduos com depressão ou ansiedade;
  • Portadores de deficiências físicas;
  • Diabéticos;
  • Pessoas que estão em pós operatório.
  • Indivíduos que estão em reabilitação física;
  • Quem possui doenças cardiovasculares ou respiratórias.

A musicoterapia beneficia diversos grupos de pessoas e atende a diferentes necessidades.  Por ser uma forma de estimulação sensorial, provoca respostas pela familiaridade a ela associada. Pesquisas e experimentos clínicos comprovam a eficácia da terapia com música em diversos quadros clínicos e até em pacientes resistentes a outros tratamentos.

Como funciona a musicoterapia?

A musicoterapia vai muito além de ouvir música: não basta apenas colocar uma playlist agradável ao paciente. O processo envolve entender os padrões de compreensão consciente da pessoa que está em tratamento. Como ela codifica, decifra e armazena ondas sonoras específicas. E, assim, trabalhar em cima daquelas que produzem o efeito necessário em cada caso.

É misturando corpo, voz e instrumentos musicais que um musicoterapeuta ajuda um paciente na comunicação, na aprendizagem e na expressão. Ao trabalhar estes três aspectos, o profissional busca atender as necessidades cognitivas, mentais, emocionais, sociais e também físicas do paciente, o que estimula processos de cura ou melhora de doenças.

Por meio do envolvimento musical no contexto terapêutico, as habilidades dos pacientes são fortalecidas e transferidas para outras áreas de suas vidas.

Os benefícios da musicoterapia:

  • Pode ser realizada individualmente ou em grupos;
  • É ativa, ou seja, o paciente toca instrumentos, canta, dança e realiza outras atividades que envolvem a música;
  • Pode também ser passiva. Nesse caso, o musicoterapeuta utiliza melodias e canções para auxiliar um tratamento;
  • É dinâmica, com sessões de jogos, manuseio de instrumentos diferenciados e uso de músicas já existentes.

4 benefícios da musicoterapia

1. Ajuda na interação com o mundo. A musicoterapia oferece caminhos de comunicação e expressão que são desenvolvedores para quem tem dificuldade em se expressar em palavras, estimulando a socialização.

2. Estimula o bom humor e aumenta a disposição. A energia do som, ao atingir os nervos auditivos, geram estímulos ao cérebro emocional – responsável por todas as respostas emotivas do organismo. Ali, a melodia pode estimular a liberação de hormônios que dão sensações de prazer, satisfação e felicidade, reduzindo sentimentos negativos que podem barrar a evolução do tratamento.

3. Aguça os sentidos. Como o cérebro processa música em ambos os hemisférios, a música pode estimular o funcionamento cognitivo e pode ser usada para estimular algumas habilidades de fala e linguagem.

4. Movimenta o corpo e melhora a coordenação motora. O manuseio de instrumentos e o uso do corpo para expressão – como na dança – estimulam o paciente a conhecer melhor o seu físico. Isso auxilia a criar consciência corporal.

Musicoterapia: onde encontrar?

Para oferecer aos pacientes um atendimento mais humanizado, novos tratamentos foram incluídos na lista de práticas integrativas que são custeadas por planos de saúde e a terapia com música é uma delas. A iniciativa tem sido bem aceita pela população e pode ser encontrada em centros de referência dos municípios e em alguns hospitais, que usam a musicoterapia com pacientes internados.