A meditação é uma prática milenar que tem ganhado cada vez mais destaque nos dias de hoje, à medida que as pessoas buscam maneiras eficazes de lidar com o estresse, a ansiedade e os desafios da vida moderna. Além de suas raízes espirituais, ela tem se revelado uma ferramenta poderosa para melhorar a saúde mental e emocional.

O que é meditação?

Antes de mergulharmos nos benefícios da meditação, é importante entender o que exatamente essa prática envolve. A meditação é uma técnica que visa treinar a mente para focar a atenção de forma consciente e deliberada em um objeto específico, como a respiração, um mantra ou uma imagem mental.

Ela pode ser realizada em diversas posturas, seja sentado, deitado ou até mesmo em movimento, como na meditação mindfulness (atenção plena). A meditação não se limita a uma única tradição espiritual ou cultural; ela é uma prática universal que pode ser adaptada às crenças e necessidades individuais.

Redução do estresse e ansiedade

Um dos benefícios mais amplamente reconhecidos da meditação é a redução do estresse e da ansiedade. Viver em uma sociedade agitada e cheia de pressões constantes pode levar a níveis elevados de estresse, que, por sua vez, contribuem para gerar problemas de saúde mental e emocional.

A meditação oferece uma abordagem eficaz para aliviar o estresse, pois permite que as pessoas se desconectem das preocupações cotidianas e entrem em um estado de relaxamento profundo.

A prática regular de meditação promove a ativação do sistema nervoso parassimpático, responsável pelo descanso e pela recuperação do corpo, o que leva a uma redução nos níveis de cortisol, o hormônio do estresse, e a uma diminuição da atividade das áreas do cérebro associadas à ansiedade.

Muitos estudos científicos corroboram esses efeitos positivos da meditação no controle do estresse e da ansiedade.

Melhoria do foco e da concentração

A nossa mente é frequentemente bombardeada por uma avalanche de informações e distrações, tornando difícil manter o foco em uma tarefa por um período prolongado. A meditação pode ser uma ferramenta valiosa para aprimorar a concentração e a capacidade de foco.

Quando praticamos a meditação, treinamos nossa mente para direcionar a atenção para um objeto específico e, sempre que a mente divagar, trazê-la de volta ao foco escolhido.

Essa prática regular fortalece a “musculatura mental” responsável pelo foco, tornando mais fácil manter a atenção em tarefas importantes.

Ademais, a meditação ajuda a melhorar a capacidade de atenção plena (mindfulness), que envolve estar completamente presente no momento atual, o que não apenas melhora a concentração, mas também aumenta a eficácia no trabalho e nas atividades diárias.

Aumento da resiliência emocional

A resiliência emocional refere-se à capacidade de lidar com as adversidades e os desafios da vida de forma equilibrada e adaptativa. A meditação tem sido associada ao aumento da resiliência emocional, pois ajuda as pessoas a desenvolver uma maior consciência das suas emoções e a lidar com elas de maneira saudável.

Quando meditamos, aprendemos a observar nossos pensamentos e emoções sem julgamento, o que nos permite compreendê-los melhor e não reagir de maneira impulsiva. Isso promove uma resposta mais equilibrada às situações estressantes e emocionalmente desafiadoras.

Com o tempo, a prática da meditação pode fortalecer a resiliência emocional, tornando as pessoas mais capazes de enfrentar as dificuldades da vida com calma e clareza.

Melhoria da qualidade do sono

A insônia e outros distúrbios do sono afetam um grande número de pessoas em todo o mundo. A meditação tem se mostrado eficaz na melhoria da qualidade do sono e no tratamento de distúrbios do sono, como a insônia. A razão para isso está ligada ao efeito calmante da meditação sobre o sistema nervoso.

A prática da meditação reduz a atividade do sistema nervoso simpático, responsável pela resposta de luta ou fuga, e aumenta a atividade do sistema parassimpático, que está associado ao relaxamento e à recuperação, ajudando a diminuir a agitação mental e física que muitas vezes impede uma boa noite de sono.

Além disso, a meditação mindfulness ensina a mente a se desligar das preocupações e ansiedades que costumam perturbar o sono, permitindo um descanso mais profundo e restaurador.

Promoção do autoconhecimento e da autorreflexão

A meditação é uma jornada interior que permite aos praticantes explorar sua mente e emoções com maior profundidade.

À medida que nos tornamos mais conscientes de nossos pensamentos e sentimentos durante a prática, também desenvolvemos um maior senso de autoconhecimento. Isso nos ajuda a entender melhor nossos padrões de pensamento, crenças limitantes e emoções reprimidas.

A autorreflexão é uma parte essencial do crescimento pessoal e do desenvolvimento emocional. Por meio da meditação, somos capazes de investigar nossos pensamentos e sentimentos de forma não crítica, o que nos permite identificar áreas em nossa vida que precisam de atenção e transformação.

Esse processo de autorreflexão pode levar a uma maior clareza sobre nossos valores, objetivos e propósito de vida, o que, por sua vez, contribui para uma maior satisfação e bem-estar.

Melhoria na regulação emocional

A regulação emocional é a capacidade de gerenciar e controlar nossas emoções de maneira saudável. A meditação desempenha um papel fundamental nesse aspecto, uma vez que nos ensina a observar nossas emoções sem julgamento e a responder a elas de maneira consciente, em vez de reagir de forma impulsiva.

Muitas vezes, as pessoas são dominadas por emoções como raiva, tristeza e ansiedade, o que pode afetar negativamente sua qualidade de vida e seus relacionamentos. A meditação ajuda a criar um espaço entre a emoção e a resposta, possibilitando que as pessoas escolham como lidar com suas emoções de maneira mais construtiva.

Isso não apenas melhora o relacionamento consigo mesmo, mas também com os outros, uma vez que a regulação emocional eficaz é fundamental para a comunicação e a empatia.

Aumento da empatia e compaixão

A meditação não se limita a melhorar a relação consigo mesmo; também tem um impacto positivo nas relações interpessoais.

Por meio da prática da meditação, as pessoas podem desenvolver uma maior empatia e compaixão pelos outros, o que ocorre porque a meditação mindfulness, em particular, promove a consciência plena do momento presente, o que inclui a conscientização das emoções e das necessidades dos outros.

Quando praticamos a meditação com foco na compaixão, direcionamos nossos pensamentos e sentimentos positivos não apenas para nós mesmos, mas também para os outros, podendo fortalecer os relacionamentos, melhorar a resolução de conflitos e criar um ambiente mais harmonioso em casa, no trabalho e na comunidade.

Redução dos sintomas de depressão

A depressão é uma condição mental debilitante que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Embora a meditação não seja uma cura completa para a depressão, ela pode ser uma ferramenta valiosa no tratamento e na prevenção dessa condição, além de estar associada a uma redução significativa dos sintomas de depressão em muitos estudos clínicos.

Uma das maneiras pelas quais a meditação ajuda a combater a depressão é por meio da alteração da atividade cerebral. Ela pode aumentar a atividade das áreas do cérebro associadas ao bem-estar e à felicidade, enquanto diminui a atividade das áreas relacionadas à depressão.

Além disso, a meditação ajuda a interromper os padrões de pensamento negativos que alimentam a depressão, criando espaço para pensamentos mais positivos e construtivos.

Estímulo à criatividade e inovação

A meditação também pode ser uma aliada na busca pela criatividade e inovação. Quando a mente está relaxada e livre de distrações, ela tem a capacidade de fazer conexões criativas entre ideias aparentemente não relacionadas. A meditação proporciona um estado mental propício para a geração de insights e soluções criativas.

Muitos artistas, escritores e empreendedores relataram que a meditação desempenhou um papel importante em sua capacidade de encontrar novas abordagens para problemas e projetos criativos. Ao liberar a mente da agitação e permitir que ela entre em um estado de fluxo, a meditação pode abrir portas para a criatividade e inovação.

Promoção da saúde física

Embora o foco principal da meditação seja a mente e as emoções, seus benefícios se estendem à saúde física. A conexão entre a mente e o corpo é profunda, e o relaxamento induzido pela meditação tem efeitos positivos em muitos aspectos da saúde física.

A meditação regular tem sido associada à redução da pressão arterial, à melhoria da função cardiovascular e ao fortalecimento do sistema imunológico. A prática da meditação mindfulness também pode promover escolhas alimentares mais saudáveis e reduzir comportamentos prejudiciais à saúde, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

Aumento da sensação de bem-estar geral

Em última análise, a prática regular de meditação contribui para uma maior sensação de bem-estar. Ela ajuda a equilibrar a mente, a regular as emoções e a promover uma sensação de paz interior. O resultado é uma vida mais satisfatória e gratificante.

A meditação nos ensina a encontrar alegria nas pequenas coisas, apreciar o presente e cultivar uma atitude de gratidão. Essa mentalidade positiva não apenas melhora nossa qualidade de vida, mas também nos torna mais resistentes às adversidades e desafios que a vida inevitavelmente apresenta.

Portanto, considerar a incorporação da meditação em sua rotina diária pode ser um passo significativo em direção a uma mente mais calma e emocionalmente saudável. Trata-se de uma jornada de autodescoberta e crescimento pessoal que vale a pena explorar.

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Com o processo de envelhecimento, a diminuição de algumas funcionalidades como força, velocidade e agilidade ocorrem de forma natural, como parte desta diminuição, a capacidade do cérebro de perceber, raciocinar e armazenar as informações, chamada de capacidade cognitiva, também é afetada.

Em muitos estudos são elencados diversos benefícios que os jogos proporcionam nas funcionalidades cerebrais em indivíduos idosos. Além de melhorarem a cognição, os jogos contribuem, também, para a melhora do processo de socialização e comunicação.

É comum observamos idosos solitários e exclusos da sociedade por diminuição das funcionalidades, por isso, faz-se necessário a desmistificação de alguns pensamentos em massa promovidos diariamente como: “envelhecer é ruim”; “coitadinho, já é idoso”; “velhice é o fim da vida”. Essas frases além de reforçarem estereótipos da velhice, são uma forma de prática de ageísmo ou popularmente conhecido, o preconceito contra a população idosa.

Envelhecer é um processo natural e inalterável, sendo importante que a população idosa se mantenha ativa e funcional, que consigam se adaptar ao processo de envelhecimento para possuírem uma qualidade de vida satisfatória, e os jogos contribuem para manter, reabilitar e desenvolver novas funcionalidades cognitivas. Confiram alguns dos benefícios da inclusão de jogos no dia-a-dia:

Socialização

Solidão e isolamento são frequentes na velhice, o idoso, muitas vezes, é excluído por apresentar um pensamento mais lentificado ou por outra limitação que dificulte a interação social, sendo observado altos índices de ansiedade e depressão nesta população.
Os jogos propiciam um local de interação em grupo, de compartilhar habilidades e dificuldades, de construírem laços e estimular a socialização. Estabelecer e respeitar as regras em baralho, por exemplo, ajudar aumenta a motivação e o convívio com outras pessoas para planejar estratégias e buscar um resultado em conjunto.

Melhora da memória e da atenção

A memória é a capacidade de adquirir, armazenar e recuperar fatos obtidos através de experiências ouvidas ou vividas. É relacionada fortemente com a atenção e aprendizagem, pois são a partir delas que adquirimos conhecimentos. Qualquer jogo que estimule essas funções, como o xadrez, possibilita que o cérebro esteja ativo, melhorando a memória a longo e curto prazo, além de aumentar o foco, a atenção e a estimular o processo de aprendizagem. Nunca é tarde para adquirir um novo conhecimento!

Melhora do raciocínio e percepção

O raciocínio é o processo de tirar conclusões a partir de princípios e evidências. A percepção é o conjunto de processos pelos quais reconhecemos, organizamos e entendemos as sensações dos estímulos ambientais. Em jogos como o Sudoku, há estimulação das áreas cerebrais responsáveis pelo raciocínio e pela percepção. A partir do desafio, trabalhamos a atenção, o processo de julgamento, a habilidade em tomar decisões diárias e melhoramos o raciocínio logico.

Comunicação

Para que haja interação, é necessário a comunicação, certo? Seja ela escrita, falada ou não verbal, os jogos contribuem para o processo de interação social e fazem com que a comunicação seja trabalhada em todo o processo. Uma ótima opção de jogo para a comunicação é o bingo! Em conjunto, todos se comunicam, aprimorando e melhorando a forma de falar, a troca de conhecimentos e de experiências.

Distração e relaxamento

Para mantermos uma boa qualidade de vida, é importante alternar períodos de esforço com períodos de descanso. Os jogos propiciam esse momento de descanso, ajudam no relaxamento, distração e na prevenção de doenças mentais como a ansiedade e depressão.

Nosso cérebro, nosso corpo e as nossas emoções necessitam de estímulos e os jogos são instrumentos incríveis. Conseguimos, através de um jogo, sentir sensações de felicidade, ter um período de distração, fortalecer a cognição e resgatar a energia vital que existe dentro de cada um, mas o mais importante é que seja divertido, agradável e desafiador!

Equipe QualiViva.

Referências
1) A CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS PARA O ESTÍMULO COGNITIVO E SOCIAL EM IDOSOS.:

2) JOGOS ELETRÔNICOS E A COGNIÇÃO EM IDOSOS.

3) ESTIMULAÇÃO COGNITIVA: DESPERTANDO A MEMÓRIA DA PESSOA IDOSA.

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A pandemia teve um grande impacto na rotina com a qual estávamos familiarizados. A saúde mental se tornou um assunto e preocupação ainda mais presente. Por isso, questões como os cuidados com a ansiedade na pandemia se intensificaram, já que o cenário de incerteza, estresse e angústia contribuíram para agravar as crises de ansiedade, por exemplo.

A adoção de estratégias para lidar com a ansiedade e estresse não deve ser encarada apenas como cuidado individual. Saber responder às crises para fornecer suporte para pessoas que sofrem com ansiedade em sua casa, por exemplo, também é importante e pode fazer a diferença. Saiba mais a seguir!

Sinais de Crise

As medidas de segurança e isolamento demandas pela pandemia e o próprio agravamento sanitário causado pela COVID-19 criam um cenário em que a sensação de solidão pode se aprofundar, aumentando o estresse e a ansiedade.

Segundo o Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, apesar de ser natural e esperado que sentimentos como ansiedade, sensação de insegurança e incerteza sobre o futuro, medo, preocupação e tristeza apareçam durante a pandemia, as crises de ansiedades por períodos prolongados podem contribuir para o surgimento de outros sintomas e agravamento da saúde.

Dessa maneira, a ansiedade e o estresse podem levar a:

• Alterações no apetite, levando a um maior ou menor consumo de alimentos, e mudanças nos hábitos de alimentação e dietas;
• Prejuízo à capacidade de concentração e foco, colocando em xeque a capacidade de tomar decisões de maneira clara ou ficar muito tempo em atividades de trabalho ou acadêmicas;
• Comportamentos e reações agressivas associados à frustração, raiva, preocupação;
• Mudanças nos hábitos de sono, como insônia e ter pesadelos com maior frequência;
• Baixa de energia física, com sintomas como indisposição e desinteresse em relação a atividades antes valorizadas;
• Piora da saúde da pele, levando ao surgimento de erupções cutâneas, coceiras e manchas;
• Dores musculares, enxaquecas e problemas estomacais, como mudanças na digestão e náuseas;
• Piora em doenças crônicas, assim, se a pessoa já tinha problemas como diabetes e pressão alta, a ansiedade prolongada tende a piorar essas condições;
• Piora de doenças mentais no geral: depressão, ansiedade, bipolaridade, entre outras, tendem a se agravar;
• Aumento do consumo e abuso de tabaco, álcool, entre outras.

A ansiedade e estresse na pandemia, quando fora de controle, pode contribuir para o deterioramento da saúde. No entanto, os seus sintomas podem ser atenuados a partir da adoção de alguns cuidados.

Quais cuidados adotar para lidar com ansiedade na pandemia?

Apesar do cenário de incerteza causado pela pandemia, uma das melhores maneiras de manter a ansiedade sob controle é criar previsibilidade em sua rotina.

Dessa maneira, por mais que em alguns momentos não faça sentido manter determinados hábitos, o esforço em cuidar de si a cada dia faz a diferença. Confira algumas dicas de cuidados com a ansiedade durante a pandemia!

Mantenha-se conectado ao seu ciclo social e à sua comunidade

Ainda que seja necessário manter o distanciamento social, é essencial que o espírito de comunidade e a sensação de pertencimento sejam mantidos.

Seja grupo de estudo, colegas de trabalho ou de uma organização religiosa, a comunicação e o compartilhamento de angústia e desafios contribui para diminuir a sensação de isolamento emocional e as crises de ansiedade.

Continue cuidando do seu corpo

Respirar bem e profundamente, colocar a sua atenção no esforço físico durante algum tipo de exercício, meditar e manter sua rotina de cuidado são hábitos que afastam a ansiedade.

Em uma crise de ansiedade, cenários catastróficos e situações que causam medo e pavor podem surgir, fazendo que uma pessoa se sinta “presa em sua cabeça”. Por isso, manter o contato físico com o seu corpo e exercitá-lo é uma maneira de diminuir o estresse e a ansiedade.

Faça pausas e permita-se relaxar

Manter a previsibilidade da rotina é importante para criar a sensação de algum controle. No entanto, saber fazer pausa e relaxar também é essencial. Por isso, não se cobre produtividade em excesso e não mantenha uma postura rígida frente às dificuldades diárias da pandemia, pois isto pode agravar a sua ansiedade.

Redescubra suas válvulas de escape, música, pintura, cinema demais artes em geral, algo que te dê prazer, pode ser um acolhimento reparador em momentos de crise.

Por fim, tenha paciência com você e com os seus entes queridos, sobretudo os que estão em isolamento junto com você. Cuidar dos relacionamentos e manter as pessoas amadas por perto é essencial para que esse momento difícil seja atravessado mais facilmente.

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Assim como em outras campanhas alusivas ao combate de doenças, como o Outubro Rosa – dedicado ao câncer de mama – e o Novembro Azul – dedicado ao câncer de próstata, o Fevereiro Roxo se propõe a alertar a sociedade sobre a sintomas, tratamento e diagnóstico do lúpus, fibromialgia e alzheimer.

Tanto o lúpus, quanto a fibromialgia e o Alzheimer se caracterizam por serem doenças crônicas, o que reforça a importância de se disseminar informações sobre elas.

Veja mais sobre as outras doenças do Fevereiro Roxo aqui.

A campanha

O Fevereiro Roxo surgiu em 2014, tendo como lema principal “Se não houver cura, que haja ao menos conforto”, focando justamente na necessidade de proporcionar bem estar para os portadores de doenças crônicas.

Por meio da realização de mutirões de saúde, palestras e ações em conjunto com a população, o objetivo da campanha é disseminar ao máximo as informações sobre tais enfermidades.

Nesse sentido, campanhas de conscientização como o Fevereiro Roxo ajudam a dar uma projeção maior para doenças em específico, divulgando os seus sintomas, além de incentivar aqueles que possuem algum dos sintomas a procurarem ajuda médica.

Entendendo o lúpus

O lúpus eritematoso é uma doença inflamatória rara e autoimune, que pode atingir diversos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins, cérebro, dentre outros, provocando sintomas como fadiga, febre e dor nas articulações.

Trata-se de uma reação do sistema imunológico, que passa a atacar os tecidos saudáveis do organismo.

Embora se desconheça a origem dessa doença autoimune, algumas teorias apontam para a influência de fatores externos, relacionados à gênero, idade e etnia.

Isso acontece porque o lúpus afeta mais frequentemente pacientes do sexo feminino, adultos e jovens.

Para saber mais sobre o que é e como tratar o lúpus, clique aqui.

Sintomas, tratamento e diagnóstico do lúpus

Como dito antes, um dos principais objetivos do Fevereiro Roxo, é conscientizar a população sobre os sintomas, tratamento e diagnóstico do lúpus.

Sintomas do lúpus

A identificação do risco da doença pode se manifestar com o aparecimento de alguns sintomas, como:

• Lesões na pele, que aparecem ou pioram com a exposição ao sol;
• Vermelhidão em forma de borboleta nas bochechas e nariz, chamada de rash cutâneo;
• Queda de cabelo;
• Dor nas articulações;
• Dificuldade para respirar;
• Dor de cabeça;
• Febre;
• Mau funcionamento dos órgãos que a doença atinge;
• Rigidez muscular e inchaço;
• Mal-estar.

Para ver mais sobre sintomas, veja aqui.

Tratamento e diagnóstico do lúpus

Feito por meio da realização de exames laboratoriais, a depender da comprovação da agressão ao órgão afetado, o diagnóstico de lúpus geralmente não é fácil.

Como os sintomas costumam variar muito de um paciente para o outro, o que pode levar a confusões com outras doenças que apresentam sintomas similares, o mais indicado é que se relate todos os sinais de doença para o médico.

Se deve também proceder com a realização dos exames necessários para a identificação precisa da enfermidade.

Por ser uma doença de predisposição genética, não há medidas específicas que auxiliem na sua prevenção, o que torna o seu diagnóstico e início de tratamento precoce as melhores saídas para minimizar os danos no organismo do paciente.

Um tratamento adequado é de vital importância para preservá-la sob controle e assegurar da melhor maneira possível a qualidade de vida do paciente, já que ele é capaz de reduzir os sintomas que podem, em muitos casos, ser bem dolorosos.

Quando se manifesta de maneira branda, o lúpus pode ser tratado com a utilização de anti-inflamatórios, protetores solares e corticoides.

Já para os sintomas mais graves ou que envolvam risco de morte, pode ser necessário o uso de tratamentos mais agressivos, com especialistas.

Qualidade de vida

A partir do diagnóstico precoce do lúpus é possível que o paciente tenha uma boa qualidade de vida, mesmo convivendo com a enfermidade.

Dessa forma, campanhas como o Fevereiro Roxo impulsionam para a agilidade nos exames e diagnóstico da doença, fazendo com que o tratamento se inicie logo.

Com o tratamento precoce iniciado, aumentam as chances de se retardar o avanço da doença.

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Depois de meses com orientação de quarentena causada pela pandemia de covid-19, alguns hábitos de higiene e segurança se estabeleceram tão fortemente na rotina das pessoas que já se tornaram automáticos. Neste momento de volta gradual ao convívio social, é necessário explorar quais são as regras sociais provenientes dos hábitos criados na pandemia e que devem ser mantidas para evitar a propagação da doença.

6 hábitos criados na pandemia de covid-19 para se atentar neste momento

1. Uso de máscaras em locais públicos

O coronavírus se espalha pelo ar e por superfícies de contato através de gotículas que estão presentes nos fluídos corporais, como a saliva. Ao usar uma máscara que cobre nariz e boca, as portas de entrada para a covid-19 estão cobertas, o que dificulta a contaminação. Caso existam partículas do vírus espalhadas pelo ar em um ambiente público e fechado como academias, supermercados e restaurantes, a sua máscara será uma barreira para evitar a passagem delas. Além disso, o uso de máscara no rosto também evita que você, caso esteja contaminado, propague o vírus ao falar, espirrar, tossir ou assoar o nariz.

Atenção: Ainda que você não apresente sintomas, o uso da máscara é imprescindível. Este hábito criado na pandemia previne a sua contaminação e a de outras pessoas em caso de inúmeras doenças transmissíveis.

• 2.     Distanciamento social

Apesar do retorno gradual ao convívio social,deve-se manter uma distância de dois metros de pessoas com quem você não interage diariamente, mas que estão ao seu redor em um ambiente, seja ele aberto ou fechado. O espaço ajuda a garantir que as partículas do coronavírus não se espalhem rapidamente de uma pessoa a outra.

O distanciamento também vale como regra para evitar locais com aglomerações de pessoas. Bares lotados e eventos que não indicam o espaçamento entre os indivíduos devem ser evitados, pois podem ser altamente contagiosos devido à quantidade de pessoas e a proximidade entre elas.

Evite também o contato físico com qualquer pessoa que não esteja na sua rotina de convívio.

• 3.     Preferência por ambientes ao ar livre.

Locais fechados aumentam em 19 vezes o risco de contaminação através de partículas do vírus. Em espaços ao ar livre, além da grande circulação de ar, é possível garantir o distanciamento social. Caso tenha que frequentar algum ambiente fechado, tente permanecer por pouco tempo, sempre com uso de máscara e higienização das mãos e superfícies.

• 4.     Uso de ar condicionado

Ao estar em um ambiente fechado, mantenha todas as janelas abertas. Assim, há circulação e renovação do ar no local. Manter as portas e janelas fechadas, com ventilação apenas do ar condicionado, pode acarretar em facilidade de contaminação das pessoas presentes na sala. Isso porque o fluxo de vento gerado pelo ar condicionado leva as partículas de saliva ou suor por um percurso mais longo, podendo assim chegar a outras pessoas, ainda que estejam cumprindo o distanciamento.

• 5.     Higienizar superfícies e as mãos antes de tocar

A contaminação pelo coronavírus se dá quando uma pessoa entra em contato com uma superfície com partículas do vírus e leva as mãos aos olhos, boca ou nariz. Dessa forma, é essencial que toda superfície seja higienizada antes do toque. Fique atento à:

•         Direção do automóvel;
•         Maçanetas;
•         Mesas de escritório ou restaurantes;
•         Chaves;
•         Teclados;
•         Cadeiras;
•         Telefones;
•         Alimentos.

A higienização deve ser feita sempre que possível ao entrar em contato com algo, usando água e sabão ou álcool 70º. No caso dos alimentos, recomenda-se usar a solução em água sanitária.

• 6.     Cobrir nariz e boca ao tossir e espirrar

É de extrema importância para evitar espalhar gotículas de seus fluídos pelo ambiente em que está. Além do uso da máscara, pode-se utilizar um lenço ou cobrir o rosto com o braço, tornando o convívio social menos suscetível à transmissão de doenças.

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A vida na quarentena pode ser difícil para sua visão. Com as atividades externas limitadas, o tempo em frente à televisão, computador, tablets e smartphones tende a ser maior que o de costume, o que pode causar danos aos olhos e desconforto, como dor de cabeça e vista cansada. Além disso, o estresse e ansiedade aumentados durante essa época também podem influenciar o organismo e causar problemas nos olhos. Na quarentena, mais do que nunca, é preciso adotar alguns cuidados com a visão.

Uso excessivo de telas

No Brasil, 50 milhões de pessoas possuem algum tipo de distúrbio de visão. Desse número, 60% dos casos são de deficiência visual em função da síndrome da visão, condição causada pelo uso contínuo de telas de computador, smartphone, tablet e televisão. Um estudo feito pela companhia SuperAwesome chegou à conclusão de que, no período de quarentena, crianças norte-americanas de 6 a 12 anos passam 50% do seu dia olhando para telas digitais.

O hábito faz com que as pessoas acostumem seus olhos para enxergar itens próximos, deixando de exercitar a visão para longe. Esse estilo de vida pode aumentar a incidência de miopia – o distúrbio de visão que gera dificuldade de enxergar a uma certa distância, com embaçamento de objetos e textos. Há, ainda, a possibilidade de que a luz artificial emitida por essas telas cause também problemas na visão.

Os sintomas do excesso de uso das telas podem incluir:

✓ Cansaço da visão;

✓ Secura dos olhos – mais comum em idosos;

✓ Vermelhidão do globo ocular;

✓ Dor de cabeça;

✓ Visão embaçada;

✓ Lacrimejamento;

✓ Sensibilidade à luz;

✓ Queimação e irritação nos olhos.

Efeitos do estresse e da ansiedade

O aumento do estresse e as crises de ansiedade causam alterações hormonais no organismo e também podem interferir no funcionamento de alguns órgãos – ocasionando, por exemplo, batimentos cardíacos acelerados. Os olhos, portanto, também podem ser afetados. Essa influência pode atingir o sentido da visão de duas formas:

1. Causando uma doença chamada serosa central

Em pessoas excessivamente estressadas, algumas alterações neuro-hormonais levam a uma falha nos vasos do fundo do olho. Esse pequeno defeito pode fazer com que vaze o líquido presente nesta circulação, responsável por nutrir a retina. Assim, a mesma pode se descolar, afetando os estímulos de luz recebidos e a forma como são enviados para o cérebro – o que altera a formação das imagens que a pessoa enxerga.

A doença é mais comum em:

• Homens jovens, que têm entre 25 e 50 anos;
• Pessoas que fazem tratamentos prolongados com corticoides;
• Gestantes;
• Pessoas que possuem refluxo gastroesofágico.

Os sintomas mais comuns são:

✓ Piora na visão em um ou nos dois olhos;

✓ Visão embaçada;

✓ Distorção de objetos;

✓ Distúrbio na percepção de cores.

Atenção: É possível que pessoas com serosa central não apresentem sintomas, o que torna ainda mais importante e necessário consultar regularmente seu oftalmologista.

2. Causando descontrole de glicemia em diabéticos

O nível de estresse e ansiedade de uma pessoa pode influenciar o aumento do índice glicêmico no sangue – o que, para diabéticos, pode acarretar no aparecimento da retinopatia diabética. A hiperglicemia pode levar à disfunção da retina, região do olho que é responsável por formar as imagens que são enviadas ao cérebro.Os sintomas mais comuns são:

✓ Pontos pretos no campo de visão;

✓ Visão embaçada;

✓ Visão noturna prejudicada.

Aspectos para ter atenção nos cuidados com a visão

Além de encontrar maneiras de aliviar as tensões causadas pelo período de quarentena, profissionais da oftalmologia indicam que as pessoas mudem a forma como utilizam as telas. Confira abaixo algumas dicas de cuidados com a visão durante esse período.

✓ Intercale os momentos de concentração em aparelhos eletrônicos com atividades ao ar livre, que proporcionam o exercício da vista à distância;

✓ Se necessário, use lubrificantes oculares para evitar que os olhos fiquem secos;

✓ Cuide de sua alimentação para evitar aumento do índice glicêmico;

✓ Faça exercícios em casa para aliviar o estresse e para estabilizar a glicemia;

✓ Valorize uma boa noite de sono, que ajuda os olhos a descansarem e alivia o nível de estresse.

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