Quem tem risco de ter câncer de reto?

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Texto: Quem tem risco de ter câncer de reto?
Ao lado médico segurando exame de raio-x.

Certamente, sabemos que a nossa saúde deve estar em primeiro lugar. Contudo, podem surgir complicações no decorrer dos anos e às vezes, por falta de cuidados com a alimentação e até mesmo de exames preventivos, acabamos desenvolvendo doenças relativamente sérias, como é o caso dos cânceres. Hoje vamos falar sobre quem tem risco de ter câncer de reto.

Sendo desenvolvido de diversas formas, é um dos cânceres mais comuns e deve ser levado em consideração, especialmente para pessoas com idade mais avançada.

Quem tem risco de ter câncer de reto?

Através de inúmeros estudos, foi constatado que o câncer no reto pode atingir tanto homens quanto mulheres, cuja faixa etária gira em torno dos 50 anos de idade.

Este câncer costuma surgir de forma gradual e lenta. Caso o câncer seja descoberto em seu estágio inicial, suas chances de cura são altíssimas. Por esse motivo, é necessário nos atentarmos aos sintomas e realizar os exames preventivos com regularidade.

Câncer no reto: o que é e como se desenvolve?

Como qualquer outro, o câncer no reto, pode se desenvolver dentro do organismo, invadindo órgãos totalmente sadios à sua volta. Além disso, as células cancerígenas também podem se desprender e viajar no nosso corpo através da corrente sanguínea, fazendo com que o câncer apareça em outras regiões.

De forma prática, ainda não se sabe exatamente as principais causas do câncer no reto e cólon, mas existem fatores de risco que estão totalmente interligados ao surgimento desse quadro, como por exemplo:

1. Pólipos

Os pólipos nada mais são do que um crescimento anormal do tecido localizado nas paredes colorretais. Elas são como “verrugas”, que costumam aparecer após os 50 anos de idade. Mesmo que sejam benignos, devem ser retirados, já que outros tumores podem surgir através desses pólipos.

2. Constipação intestinal

O contato prolongado das fezes com as paredes do reto e do cólon pode contribuir com o desenvolvimento dessa doença.

3. Fatores genéticos

Em geral, mesmo que grande parte dos casos de pessoas que desenvolvem o câncer de reto sem relação com históricos familiares, observa-se que cerca de 30% das que desenvolvem essa doença já possui ou possuiu familiares que foram acometidos do câncer.

Por esse motivo, indivíduos com histórico de pólipos ou câncer de primeiro grau na família oferecem um risco ainda maior.

4. Doenças inflamatórias

Indivíduos que tiveram doenças como a de Crohn, por exemplo, ou colite ulcerativa em decorrência de possíveis inflamações nas paredes colorretais, também apresentam riscos ainda maiores de ter a doença. Nesses casos, o acompanhamento médico é crucial.

Conclusão

Conforme vimos, o câncer no reto precisa ser identificado de maneira precoce. Exames preventivos são o melhor jeito de descobrir a doença, a incidência e o quadro de evolução da doença para um tratamento mais adequado e eficiente.