Saiba mais sobre o vírus HPV

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O HPV (papilomavírus humano) é uma doença sexualmente transmissível (DST) muito comum. O vírus pode ser transmitido por meio do sexo vaginal, oral e anal, sem o uso de preservativo.

Estima-se que 75% dos homens e das mulheres sexualmente ativos terão pelo menos uma infecção por HPV em algum momento da vida.

Para a prevenção do vírus é necessário utilizar camisinha em todas as relações sexuais e também não ter uma grande variedade de parceiros (as), pois as chances de contrair essa e outras DSTs são maiores.

Para as mulheres, é importante a realização do exame preventivo, conhecido como Papanicolau. O exame detecta as possíveis alterações nas células que podem provocar o câncer de colo do útero. Ele deve ser feito, preferencialmente, por mulheres entre 25 e 64 anos, que têm ou já tiveram atividade sexual.

Atualmente existem mais de 100 tipos de HPV. Os tipos 16 e 18 são os mais graves, pois são os principais agentes que provocam o câncer de colo do útero. Cerca de 50% das pacientes com câncer tem o HPV 16, seguido do HPV 18 que é representado por 12% dos casos.

Outra forma de prevenção é a vacinação. Em 2014, a vacina contra o vírus HPV passou a ser oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), para meninas de 9 a 13 anos, nas unidades básicas de saúde e em escolas públicas e privadas. A vacina oferece proteção aos tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV.

Muitas vezes a doença não apresenta sintomas, mas quando estes se manifestam o principal dano é a presença de verrugas genitais, que podem ser visíveis ou não, por serem muito pequenas, ou por estar em partes internas do corpo. Essas verrugas, também chamadas de condilomas, podem aparecer como lesões em forma de couve-flor. Nas mulheres, elas são comuns nas coxas, vagina, vulva, reto, uretra, ânus e colo do útero. Enquanto nos homens, as verrugas são comuns na região da cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. As lesões também podem aparecer na boca e na garganta, em ambos os sexos.

O tratamento para as verrugas genitais é feito com um ginecologista ou urologista. Os métodos para tratá-las podem variar: desde produtos específicos até crioterapia, electrocoagulação, laser ou cirurgia com anestésicos locais, nos casos mais raros.

Referências:

Portal da Saúde

Instituto Nacional de Câncer (INCA)

Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

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